GOVERNO FEDERAL, MINISTÉRIO DA CULTURA, PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO E SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA APRESENTAM:
constituinte
do brasil possível
E se, em 14 de maio de 1888, um dia após a Abolição da escravatura, fosse instaurada uma nova constituinte para o Brasil com uma participação equitativa da população negra?
Quais projetos tornariam este país possível para todos?
Com curadoria coletiva de Ana Flávia Magalhães, Mariana Luiza, Thula Pires e Yago Lima, pessoas artistas negras apresentam 17 obras que vislumbram trajetórias de vidas entrelaçadas por múltiplas temporalidades e que propõem projetos sociais e políticos para o Brasil.
Artistas selecionados
- Almeida da Silva
- Chris Tigra
- Hugo Oguh
- Lucius Goyano
- Luna Bastos
- Marcel Diogo
- Renaya Dorea
- Sergio Soarez
- Tauã Reis
- Travadon4
Artistas convidados
- Airá Ocrespo
- Denis Moreira
- Keysa Oliveira
- Mariana Luiza
- Lúcio Ventania
- Fênix Valentim
- Emerson Caldas
- Cultne TV

"Nós ousamos ser livres, sejamos, pois, para nós mesmos e por nós mesmos".
Em Nome do Povo do Haiti, 1804



"Art. 14: Havendo que desaparecer forçadamente, toda distinção de cor entre os filhos de uma mesma família, de quem o pai é o chefe de Estado, os haitianos serão conhecidos daqui pra frente pela denominação genérica de negros".



"Art. 36: Satisfazer sua fome não é roubo, se nada carregar em seu saco ou em seu bolso".
Império do Mali, Século XIII

"Artigo 38: Antes de colocar fogo na floresta, não olhem para o chão; levantem a cabeça em direção ao topo das árvores".
Império do Mali, Século XIII


"Oferecemos ao Estado brasileiro nossas experiências historicamente acumuladas como forma de construirmos coletivamente uma outra dinâmica política".