Contribuir para que a sociedade civil reconheça como o racismo foi, e ainda é, um elemento basilar e transversal na constituição do Brasil, perpetuando a desigualdade na sociedade brasileira. Utilizando a pesquisa, o filme e as obras educacionais e artísticas resultantes do projeto como dispositivos que promovam o aprofundamento dos valores democráticos e o combate às diversas formas de racismo, muitas vezes disfarçadas pelo mito da democracia racial.
Denunciar os processos de construção das leis e projetos de leis dos períodos imperial, republicano (primeira república / rep. contemporânea) e ditatorial (Era Vargas / Golpe Militar) que destituíram direitos, sustentaram desigualdades e promoveram a morte física e simbólica da população negra brasileira. O Projeto defende a tese de que o racismo foi, e ainda é, um projeto de Estado.
Visibilizar ações e personagens da resistência negra, negligenciados pela história oficial, única e hegemônica, que atuaram direta ou indiretamente na luta contra o projeto de extermínio e branqueamento do povo negro arquitetado pelos poderes legislativo, judiciário e executivo.
Ampliar os diálogos e as trocas de saberes entre a sociedade civil e o campo histórico-jurídico brasileiro por meio da arte.
Instrumentalizar professores e educadores para a aplicação prática e consistente das Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, que tornam obrigatório o ensino da história e cultura indígena, afro-brasileira e africana nas escolas de ensino fundamental e médio, tanto públicas quanto privadas, fortalecendo a identidade étnico-racial no Brasil.
Influenciar, provocar e instrumentalizar a população para que políticas públicas e leis sejam criadas, modificadas e/ou adaptadas de modo a respeitar a população negra e promover uma sociedade com mais justeza e equidade.
Firmar o compromisso com uma equipe majoritariamente preta em todas as etapas de planejamento, execução e disseminação do projeto, promovendo o diálogo, a troca de saberes e a distribuição de renda/recursos financeiros.